sexta-feira, 29 de abril de 2011

UMA VIAGEM PELAS TERRAS DE MUALIMO NHERERE

Depois de algum tempo ausente da blogosfera, cá estou de volta para as nossas habituais trocas de ideias, mas antes vos dizer que o motivo da miha ausencia foi uma viagem de trabalho pelas terras de Mualimo Nherere, estou a falar de Tanzania, mais cocretamente de Dar-es-Saalam, onde fiquei la uma temporada numa região chamada Kigambone (situada na região costeira, cujo acesso é feito por meio de batelões).
A Tanzania é um pais com fortes laços históricos com Moçambique, tendo sido neste pais onde se preparou o sistema táctico para o desencadeamento da luta de libertação nacional que culminou com a independencia nacional a 25 de junho de 1975.  

1. Localização geográfica

A Tanzania situa-se na Africa Orietal é limitada a norte pelo Uganda e pelo Quénia, a leste pelo oceano Índico, a sul por Moçambique, Malawi e pela Zambia, a oeste pela República democrática do Congo, pelo Burundi e por Ruanda. O país inclui ainda o arquipélago de Zanzibar, no Índico.

2. Situação económica e social

Segudo o que constatei os Tazanianos são um povo muito dedicado ao trabalho, talvez seje a forma que eles encontraram para por cobro a sua fraca economia, a avaliar pelos problemas que eles enfrentam, como a crise de transporte, fraca qualidade da rede eléctrica, alias esta foi a primeira impressão que tive ao desembarcar no aeroporto. Fiquei tambem om algumas dúvidas relativamente ao sistema de saúde, algo que contrasta com que ouvia dizer, talvéz esteja equivocado...Com estes problemas de carácter económico e social este país tem aspectos de salutar tal é o caso do saneamento, ao longo da minha estadia naquele país não me lembro de ter visto buracos nas estradas, tanto na cidade bem como nas localidades, não me lembro também de ter visto contentores de lixo a transbordarem. Então não havendo lixo nos contentores, não vi nenhum mendigo a diambular pelas ruas (tai uma dica para o conselho municipal).

2.1. Alimentação (Moz X Tanz)

Um dos grandes desafios que qualquer estrangeiro enfrenta é sem dúvidas a alimentação, eu não fui a excepção desse dilema, ainda que ficasse um ano naquele pais, teria dificuldades de me habituar a gastronomia Tanzaniana. Permitam que seje sincero, uma das pocas coisas boas que herdamos dos Tugas é a gastronomia, que combinada com a gastronomia típica Moçambicana, deixa qualquer estrangeiro com vontade de voltar sempre para o pais “Maningue nice”. Para dizer que para um paladar moçambicano a comida Tanzaniana é um pouco estranha (banana cozida, galinha frita até secar sem tempero, leite com canela......)

2.2. Juventude (Moz X Tanz)

            Para comentar sobre este item precisaria da ajuda de um especialista em estudo do comportamento das sociedades (um sociologo), mas na minha análise leiga, constato que há sociedades cuja juventude não é independente! Não é o caso da sociedade Moçambicana, que apesar de enfrentar problemas de vária ordem (desemprego, falta de habitação, etc.etc), não perde a sua força interior, algo como vontade de viver a vida na sua plenitude, talvez seje esta a forma que o motiva e o ajuda a superar as dificuldades do dia a dia. Para dizer que durante a minha estadia em Kigamboni só vi um ambiente jovem no último dia, quando descobri que numa rua adjacente ao hotel onde onde estava hospedado, havia uma discoteca. Quando cheguei ao night club havia uma dúzia e meia de jovens, com o cair da noite o ambiente ia melhorando com algumas Tanzanianas a se fazerem ao local, o DJ intensificava os bites e a seringate (marca de cerveja, nome de um parque nacional) começava a agitar os neorónios. Já eram 2.30 e as 3.00, o carro que me levaria até ao aeroporto estaria a minha espera! Nada mais restava se não abandonar o local que ja estava doce e pensar no regresso a Moz e ter uma “SAFARI NGEMA” (boa viagem em swahile).   
         
                 
       Fig.1- Na imagem Muianga e um massai Tanzaniano em Dar-es-Salaam.

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